Por Daniel Christian Henrique e Ivan Aune de Aguiar Filho (bolsista de extensão Probolsas). O lucro do subsetor de serviços médicos, hospitalares e diagnósticos (composto por 10 empresas dentro do setor econômico de saúde) da B3 foi de R$ 2,19 bilhões (equivalente a uma margem líquida de 4,58%). Finalizado 2022, já em um período de total controle da pandemia, fim dos lockdowns e retomada das atividades laborais, todas empresas do segmento somadas lucraram somente R$ 720 milhões no ano, ou seja, com margem líquida de 0,9% - ficou quase no empate entre receitas e gastos! O que teria acontecido neste período de tempo? Para buscar as respostas, gerou-se o seguinte objetivo a ser investigado para este estudo: realizar uma análise comparativa da situação financeira de ordem quantitativa e qualitativa do subsetor médico, hospitalar e diagnóstico da B3 entre os anos de 2020 e 2022.
Por Daniel Christian Henrique e Ivan Aune de Aguiar Filho (bolsista de extensão Probolsas). O entra e sai do mercado de capitais e da renda fixa parece constantemente se manter conforme os ciclos de alta e baixa da Selic vão se configurando, principalmente para o combate inflacionário. Desta forma é de se esperar que o início dos cortes das atuais altas taxas da Selic iniciem agora, novamente, o caminho oposto: uma parcela retorne para a renda variável. Será? Este é o propósito deste estudo: averiguar estatisticamente a relação de dependência da pontuação do Ibov às alterações da taxa Selic pelo COPOM, assim como qual seria o período de atraso (defasagem) desse impacto. Para tanto, foi adotado a metodologia dos Vetores Autorregressivos (VAR) para análise da relação defasada das seguintes séries temporais coletadas e ajustadas para dados mensais entre maio de 2000 a agosto de 2023.
Por Daniel Christian Henrique, Luiz Ricardo Mendes da Silva e Ivan Aune de Aguiar Filho (bolsista de extensão Probolsas). O GPFA iniciou um estudo comparativo relativo a evolução do impacto gerado pelos rendimentos domiciliares per capita do programa social Bolsa Família (ou Antigo Auxílio Brasil) no rendimento domiciliar médio per capita dos brasileiros. No primeiro estudo comparou-se essa relação entre os anos 2012 e 2019. Passado, enfim, todo o período de pandemia, e já com o ritmo de empregabilidade crescendo semestre após semestre, voltando a patamares pré-pandemia (e não que fossem altos ou bons...), torna-se oportuno fazer mais um comparativo, agora, para o ano de 2022 – quando já estava revogado o Auxílio Emergencial e retomado o Auxílio Brasil, com as reduções necessárias dos beneficiários do programa anterior...
Por Daniel Christian Henrique e Ivan Aune de Aguiar Filho (bolsista de extensão Probolsas). O tema que mais se discute nos últimos seis meses na área econômica é a elaboração do Arcabouço Fiscal pelo governo federal, com sua posterior aprovação ou não pelo congresso e senado. Não há como não tratar deste assunto na área econômica de qualquer setor público ou privado, pois afeta diretamente suas finanças. Como? Esse é o debate: os economistas se debruçam em simulações para entender se realmente a aprovação de um regramento mais rigoroso do orçamento público irá possibilitar a redução da taxa básica de juros da economia nacional pelo Banco Central, nossa velha conhecida Taxa Selic. Atualmente, a dita cuja contabiliza o maior percentual do mundo, nos já conhecidos 13,75% ao ano - que vem se mantendo nas últimas reuniões do Copom. Com possíveis futuras reduções da Selic, estimular-se-ia mais financiamentos tanto por pessoas físicas como jurídicas, mais investimentos, mais empregos, mais renda, mais compras, enfim.... a roda da economia gira. Mas até que ponto sem que se perca o controle inflacionário? Importante lembrar que em condições de inflações altas, os que mais perdem recursos e empregos são os mais pobres. Portanto, o problema não é dos mais fáceis... O GPFA, a fim de manter sua constante imparcialidade nas análises, discorrerá brevemente a posição dos dois lados em "conflito": Banco Central x Governo Federal, para depois analisar econometricamente os dados.
Por Daniel Christian Henrique e Lucas Ferreira Mazagão. Previamente o GPFA havia iniciado um estudo sobre o relacionamento dependente entre os preços das cestas básicas nas capitais brasileiras com os rendimentos médios de seus trabalhadores, abordando sua causalidade ao longo do tempo e sua consequente defasagem temporal. Este informe mantém a continuidade e atualização deste estudo, porém agora abordando dados cross section apenas para 2022 e consequentemente sem análises de atrasos nos impactos. Pelo fato dos rendimentos médios reais dos residentes nas capitais serem 34% superior aos dos assalariados (IBGE) de todo o Brasil em 2022, é pertinente perguntar: tal elevação impactaria demasiadamente nas elevações dos preços das cestas básicas das capitais advindas de uma possível maior demanda? As cotações das cestas básicas foram obtidas no Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos), enquanto os valores dos rendimentos médios reais mensais das pessoas (acima de 14 anos) foram obtidos no IBGE (Instituto Brasileiro de Economia e Estatística).
Por João Carlos Prats Ramos (bolsista Probolsas) e Daniel Christian Henrique. Recentemente houve uma grande instabilidade no preço do leite. Somente neste ano, o valor para aquisição da bebida somou uma alta de 60% (EMBRAPA, 2022), sendo um dos principais responsáveis pelas elevações inflacionárias do setor de alimentos e bebidas. Porém, houve uma queda de 37,6% do preço em setembro no comparativo a agosto. Frente as elevações do preço neste ano do preço do leite no Brasil, seguida pela sua inicial baixa recente, foram propostos quatro modelos estatísticos para realizar a previsão de seu preço médio para os próximos doze meses no Brasil e no estado de Santa Catarina: Arima, Holt-Winters Aditivo / Multiplicativo e Rede Neural. Ambas as séries temporais foram coletadas e organizadas para o período entre janeiro de 2012 a setembro de 2022.
Por Daniel Christian Henrique e Gabriel Dudena de Faria (bolsista de extensão Probolsas). O Bolsa Família foi um programa de transferência de renda criado em 2003 como uma unificação de diversos planos nacionais de combate à pobreza e posteriormente foi substituído pelo Auxílio Brasil, mas mantendo seus objetivos básicos e vigorando até os dias atuais. Pelo fato deste projeto social (Bolsa Família + Auxílio Brasil) já estar em vigor há quase 20 anos e sendo preservado e comandado por distintos partidos políticos no poder, nota-se uma necessidade de comparação evolutiva de sua contribuição ao longo do tempo no rendimento médio dos trabalhadores brasileiros. Portanto, este informe científico tem por finalidade comparar os impactos que este projeto social gera no rendimento domiciliar per capital médio dos brasileiros no ano de 2012 e 2019
Por João Carlos Prats Ramos (bolsista Probolsas) e Daniel Christian Henrique. Dentre as inúmeras variedades de lavouras atingidas no inverno de 2021 com as geadas, o café arábica plantado no sul e sudoeste de Minas Gerais foi um dos mais impactados, alavancando seu preço no mercado nacional e internacional. Buscou-se, então, neste informe científico, pesquisar quais são as variáveis dispostas pelo INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) coletadas para as cidades de São Sebastião do Paraíso, Passos, Varginha, Caldas, Machado e Passa Quatro que mais contribuem nas flutuações da variação percentual do preço do café arábica. As variáveis dispostas pelo INMET coletadas são aquelas que possam ocasionar os diversos tipos de geada - de advecção, radiação, mista, negra ou branca ou advindas das mudanças climáticas....
Por Gabriel Dudena de Faria (bolsista Probolsas) e Daniel Christian Henrique. Em continuidade às postagens de informes científicos sobre os combustíveis, que estão atribulando a vida financeira dos brasileiros com suas constantes altas e refletindo consequentemente nos preços dos produtos, foi analisada agora a relação integrada entre os preços dos combustíveis nos postos de revenda e seus consumos em metros cúbicos. Portanto, esta pesquisa pretende responder questões como: o aumento de um determinado tipo de combustível diminui seu consumo? ou aumenta de outro tipo? ou ambos diminuem? O contrário também é válido analisar: aumentos ou diminuições no consumo podem afetar os seus preços interrelacionados? Foi adotado análises por Vetores Autorregressivos (VAR), por se tratarem de séries temporais, assim como o interrelacionamento entre as variáveis. As coletas foram realizadas em dados mensais para o Estado de Santa Catarina....
Por Daniel Christian Henrique e Gabriel Dudena de Faria (bolsista Probolsas). Este informe científico seguirá o roteiro de análise de séries temporais pela metodologia dos Vetores Autorregressivos, visto haver relação de mão dupla entre as variáveis em análise, coletadas em unidades mensais entre janeiro de 2012 e março de 2022 para os estado de Santa Catarina, Bahia e São Paulo. Observou-se para cada estados as estacionariedades das variáveis, procedimentos de diferenciações necessários, lags, p-values de aprovação nas equações desenvolvidas nos vetores autorregressivos, testes de causalidade de granger e função impulso-resposta.
Por Daniel Christian Henrique, Luiz Ricardo Mendes da Silva, João Carlos Prats Ramos e Gianpiero Camargo Bedin. Em continuidade à série de postagens que iniciamos com relação às variações dos preços dos alimentos em diversas regiões do país após as geadas de inverno e de possíveis mudanças climáticas, via uso de aplicações de Machine Learning nos modelos de Deciosion Tree e Randon Forest, agora discorreremos sobre as variações dos preços do tomate, do alface e do mamão na cidade de São Paulo, sob impacto das variáveis meteorológicas medidas pelo Inmet na região do Mirante de Santana. Esses três produtos foram um dos mais atingidos na capital paulista pelo frio extremos e geadas deste inverno.
Por Daniel Christian Henrique e João Carlos Prats Ramos (bolsista Pibic de pesquisa). O aumento dos custos da produção de suínos contabilizou uma elevação cumulativa de 4,78% entre janeiro e março de 2021. Se somar o fato de que o acumulado total de 2020 foi de 48,78%, desde o início da pandemia já há um percentual total de 53,56%. Parte significativa deste aumento é atribuída às elevações dos preços dos grãos que servem de nutrição aos suínos, próximo a 80% do custo total de sua produção (EMBRAPA, 2021). Os grãos mais comuns para uso no consumo de suínos é o milho e a soja